Ligação de Aécio Neves com a Maçonaria deve afastar evangélicos e católicos.

Especie de Jezabel da política por se relacionar com qualquer pessoa para garantir a eleição em outubro próximo, o candidato do PCdoB ao governo estadual, Flávio Dino, pode se complicar ainda mais com os evangélicos e católicos do Maranhão, já desconfiados das contradições entre a ideologia e profissão de fé do comunista. Seu candidato à Presidência da República, o senador tucano Aécio Neves, esteve reunido com as três maiores lojas de Maçonaria de São Paulo, há cerca de três meses, onde sentou-se no chamado ‘Trono’ ao lado do mais alto grau da ordem de grãos-mestres paulistas e, mostrando familiaridade com a linguagem e os valores dos ‘irmãos’, apresentou propostas e pediu apoio para vencer a eleição contra a presidente Dilma Roussef (PT), a quem acatou em sua fala de quase 40 minutos. O ‘Trono’ onde o presidenciável de Dino sentou, segundo os ensinamentos da Maçonaria, é a cadeira ocupada pelo ‘Venerável Mestre de Trono de Salomão’, a maior autoridade maçônica presente no ‘Templo’.

Segundo uma publicação da revista Carta Capital, além de Aécio Neves, quem também terá a oportunidade de sentar no ‘Trono’ maçônico será o outro presidenciável do comunista Flávio Dino, o ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos. Ainda segundo a Carta Capital, seguindo o discurso de ‘mudança’ pregado por Aécio Neves no ‘Templo’ – também utilizado por Campos e Dino nestas eleições -, os líderes maçons não mencionaram qualquer possibilidade de um convite para que presidente Dilma Rousseff (PT), candidata à reeleição, visite a Grande Loja Maçônica.