Servidores usavam dedo de silicone para fraudar ponto

A Promotoria de Justiça de Paranaguá, no litoral do estado, investiga os servidores acusados de fraudar o controle do ponto biométrico dos Portos da cidade e também de Antonina. Os funcionários usavam dedos de silicone para “enganar” o sistema. As investigações buscam, agora, a identificação de todos os envolvidos, que podem responder por ato de improbidade administrativa e, ainda, por formação de quadrilha e falsidade ideológica. No total, 14 trabalhadores foram relacionados aos 23 moldes apreendidos durante uma operação do Ministério Público do Paraná (MPPR) com a Polícia Federal (PF), realizada na última sexta-feira (21). Os dedos de silicone, que continham impressões digitais humanas, foram encontrados em armários e gavetas de dois imóveis da administração da empresa. Segundo o promotor de Justiça Leonardo Dumke Busatto, esses materiais possivelmente eram utilizados para registrar o ponto sem a necessidade de que os servidores efetivamente comparecessem ao trabalho. Participaram da ação, além de Busatto, o promotor de Justiça Fernando Cubas Cesar e o delegado da PF Jorge Luis Fayad Nazário.

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