Aléx na semana dos mil jogos, colegas relembram a estreia dele no Coxa: Atleta que a família reside em Colombo.

Camisa 10 jogou sua primeira partida levado pelas mãos de Carpegiani. Ex-colegas lembram que ele já demonstrava maturidade. Partida mil será nesta quarta-feira A semana que começa é marcante para o capitão e camisa 10 do Coritiba, Alex. Na próxima quarta-feira, na partida contra o JMalucelli, pelo Campeonato Paranaense, ele completa mil jogos realizados desde a sua profissionalização. Nessa jornada iniciada no Coritiba, Alex passou por Palmeiras, Flamengo, Cruzeiro, Parma-ITA e Fenerbahçe – onde se transformou em um dos maiores ídolos da história do time turco – além de passagens pela Seleção Olímpica e principal. De volta ao Coritiba, o jogador iniciou sua comemoração dos mil jogos na última rodada, quando entrou em campo na vitória por 2 a 0 sobre o Rio Branco-PR com a camisa de número 999. O GloboEsporte.com mostra essa história iniciada no dia de 2 de abril de 1995, também pelo paranaense, quando o menino de 17 anos entrou em campo como titular pela primeira vez em um jogo. Quem lembra as origens do jogador são colegas antigos, entre eles os jogadores Ademir Alcantara e Gralak, que jogaram com ele pelo Coritiba. Além dele, o sogro de Alex e ex-presidente do Coritiba, Edson Mauad, conta que o responsável por Alex começar a jogar foi o então técnico da equipe, Paulo César Carpegiani, que apostou no garoto mesmo sem ter feito nenhum jogo oficial ainda. - O grande mérito ou a grande pessoa que enxergou a diferença foi o Carpegiani. Quando ele subiu que a gente começou a notar que ele era diferente, completou Mauad. O Coritiba venceu o jogo por 3 a 1 com a ajuda de Alex. O menino que atualmente passou a barreira dos 400 gols não marcou no primeiro jogo, mas mostrou sua identidade participando de dois deles. E demonstrou a frieza e concentração que carrega até hoje como sua característica. - Uma semana antes eu não fazia parte da equipe principal. Treinava com eles, mas completava coletivo. Sobrava entre os 20 de linha. Eu sentei com o Claudio Marques - zagueiro e um dos maiores ídolos do Coritiba - e falei que eu vou jogar bola como jogo no meu bairro, como no juvenil. Tinha um nervosismo, mas imaginava o seguinte. Não é a última oportunidade que vou ter, mas é a primeira importante. E correu super bem, relembra Alex. 17/02/2014 15h09 - Atualizado em 17/02/2014 19h09 Nas semana dos mil jogos, colegas relembram a estreia de Alex no Coxa Camisa 10 jogou sua primeira partida levado pelas mãos de Carpegiani. Ex-colegas lembram que ele já demonstrava maturidade. Partida mil será nesta quarta-feira Por GloboEsporte.com Curitiba 62 comentários A semana que começa é marcante para o capitão e camisa 10 do Coritiba, Alex. Na próxima quarta-feira, na partida contra o JMalucelli, pelo Campeonato Paranaense, ele completa mil jogos realizados desde a sua profissionalização. Nessa jornada iniciada no Coritiba, Alex passou por Palmeiras, Flamengo, Cruzeiro, Parma-ITA e Fenerbahçe – onde se transformou em um dos maiores ídolos da história do time turco – além de passagens pela Seleção Olímpica e principal. De volta ao Coritiba, o jogador iniciou sua comemoração dos mil jogos na última rodada, quando entrou em campo na vitória por 2 a 0 sobre o Rio Branco-PR com a camisa de número 999. O GloboEsporte.com mostra essa história iniciada no dia de 2 de abril de 1995, também pelo paranaense, quando o menino de 17 anos entrou em campo como titular pela primeira vez em um jogo. Quem lembra as origens do jogador são colegas antigos, entre eles os jogadores Ademir Alcantara e Gralak, que jogaram com ele pelo Coritiba. Além dele, o sogro de Alex e ex-presidente do Coritiba, Edson Mauad, conta que o responsável por Alex começar a jogar foi o então técnico da equipe, Paulo César Carpegiani, que apostou no garoto mesmo sem ter feito nenhum jogo oficial ainda. - O grande mérito ou a grande pessoa que enxergou a diferença foi o Carpegiani. Quando ele subiu que a gente começou a notar que ele era diferente, completou Mauad. Alex na época do Coritiba (Foto: Divulgação/site oficial do Coritiba Foot Ball Club) No primeiro Atletiba, Alex não mostrava sinal de nervoso. Foi lá e fez o gol (Foto: Divulgação/site oficial do Coritiba Foot Ball Club) O Coritiba venceu o jogo por 3 a 1 com a ajuda de Alex. O menino que atualmente passou a barreira dos 400 gols não marcou no primeiro jogo, mas mostrou sua identidade participando de dois deles. E demonstrou a frieza e concentração que carrega até hoje como sua característica. - Uma semana antes eu não fazia parte da equipe principal. Treinava com eles, mas completava coletivo. Sobrava entre os 20 de linha. Eu sentei com o Claudio Marques - zagueiro e um dos maiores ídolos do Coritiba - e falei que eu vou jogar bola como jogo no meu bairro, como no juvenil. Tinha um nervosismo, mas imaginava o seguinte. Não é a última oportunidade que vou ter, mas é a primeira importante. E correu super bem, relembra Alex. coritiba alex Passava de meia noite e eu não dormia. Quando olho para o lado, ele estava roncando Ademir Alcantara, jogador A maturidade de Alex não passava despercebida pelos mais velhos. Ademir Alcantara, meio campo do Coritiba na época e um dos mentores do camisa 10, lembra que dividia o quarto com o jogador. Em uma semana de Atletiba, o nervosismo era corrente entre todos, pois a partida parava a capital paranaense. Alex ia jogar seu primeiro clássico, e quem tinha dificuldades de dormir na concentração era o experiente jogador. - Na semana antes do jogo é aquela tensão. Chega no dia da concentração, fomos deitar e eu queria dormir e o sono não vinha. Passava de meia noite e eu não dormia. Quando olho para o lado, ele estava roncando. Pensei. Quem é o experiente? Eu ou ele? No outro dia, Alex entrou em campo e fez um gol.

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